Sunday, October 30, 2016

Imsouane...the only one...












"e de repente o tempo parou...
o som do mar tomou conta dos meus pensamentos...
o sol, ao reflectir na água, fez-me viajar...divagar...deambular...por entre sonhos e desejos, faz me pensar sobre esta linda forma de viver a vida...
gostava que aqui estivesses...sentisses tudo aquilo que te tento descrever...
mas as palavras perdem a força e deixam de fazer sentido perante a magia desta imagem...
apenas te consigo pedir que por um instante feches os olhos...respires bem fundo...
tentes imaginar aquilo que estou a ver, tentes sentir aquilo que estou a sentir...
abras os olhos a sorrir, pois por momentos...tocaste o paraíso...
viveria aqui para sempre...
na simplicidade de um momento, de uma onda, de um pôr do sol, de um gesto, de um sorriso...todos eles únicos, todos eles mágicos..."

imsouane...

Sunday, June 24, 2012

este fim de semana deu nisto...



‎"nem todos têm a capacidade de ensinar, mas todos nascemos com a capacidade de aprender..." 


Thursday, January 27, 2011

Democracia?

Democracia podre esta em que vivemos…um dia depois de Portugal se submeter às eleições presidenciais e de uma vitória da abstenção, é grande a arrogância de quem chegou a Presidente da Republica, alegando que foi uma vitória do Povo contra a calúnia. Se em boa verdade em democracia ganha quem tiver mais votos, então ai o Povo foi peremptório mostrando o seu descontentamento com os políticos da actualidade.

Sim porque não se pode esquecer e relegar o descontentamento do Povo, eu pergunto-me qual o valor da voz do Povo, que é tão importante como que é logo desvalorizado e até esquecido, pela voz do director de campanha dizendo que “O próximo presidente não será beliscado pela abstenção”.

Acho que está na altura de percebermos que a voz do Povo não são os votos dos amigos, dos apoiantes e de quem beneficia directamente com eles, mas de todos os outros, e que se a abstenção chegou a esta triste realidade é preciso tirar ilações, a menos que não se queira tirar ilações. No meu entender, o que os políticos querem é que os Portugueses não se importem com a política e que se afastem cada vez mais, servindo este afastamento apenas para que fiquem lá durante anos e anos, quanto mais a população se afasta menos os políticos se preocupam pois não sentem o seu lugar ameaçado.

Aproveito para dizer que seria bom renovar o ar que respira a nossa Assembleia da Republica, pois assistimos a políticos que lá estão há anos demais.

Da mesma forma que se limitaram os mandatos ao Primeiro Ministro, ao Presidente da Republica e aos Autarcas, chegou a hora de limitar também os mandatos dos deputados, promovendo assim a rotatividade, ideias novas, uma nova visão da política onde sim o Povo tem voz. Só assim os políticos se preocupariam por quem os iria substituir, promovendo ai sim uma democracia participativa e activa.

O exercício da Democracia está tão gasto quanto o está o direito ao voto, a importância que lhe foi atribuída, à muito que ficou esquecida, poderá isto chamar-se democracia? Aconselhava a fazer o exercício de lerem a definição de Democracia.

Sou militante de um partido e de uma juventude partidária e há muito que assisto aquilo que se passa dentro dessa máquina partidária. Parece-me muito estranho que os representantes dos partidos e das juventudes partidárias se preocupem em arranjar militantes, pois por momentos, pensei que queriam que existisse mais participação, mais voz, mas cedo me apercebi que esse exercício apenas serve para levar mais representantes aos congressos, são os chamados militantes fantasma, na minha concelhia existem militantes que nunca se viram. Extrapolando para uma realidade nacional imaginem esta máquina a funcionar, a fantochada que nos querem incutir, é triste que seja este o interesse, mas reparando bem, e olhando para o seio do partido o que se vê, um partido velho e muito agastado que pouco ou nada produz, que se limita a fazer politica como se fazia há 20 anos e que não leva a lado nenhum, sem preocupações em se renovar.

Só aparecem em tempos de campanha a pedir a união quando na verdade não sabem o que isso significa, vamos ser honestos e verdadeiros, ainda estamos a tempo de purificar o ar que resta…

Democracia, Cidadania, Associativismo, Voluntariado, Responsabilidade Social, Direitos Humanos, Igualdade, Lealdade, Justiça, não serão estes valores políticos tão importantes quanto os valores meramente económicos?

Bem sei que a Democracia foi criada pelo homem e como tal está sujeita a uma ligação forte aos interesses pessoais, acho que está na altura de começarmos a defender os interesses sociais em detrimento dos interesses pessoais, porque a Democracia é de um todo e não da unidade, daqueles que se servem dela para benefícios pessoais…

Muito mais haveria para dizer e para pensar, aqui fica um pouco daquilo que me revolta no sistema que está montado onde abunda a promiscuidade mais profunda do ser humano…

Deixo à vossa reflexão pois a culpa é tanto dos políticos quanto é nossa por permitirmos que continuem a fazer o que continuam a fazer… Mexam-se, Levantem-se, mas não se afastem… Não leva a lado nenhum.

Sunday, September 19, 2010

estados de alma

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoa-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destrui-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependeras para o resto da vida.


Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstancias e os ambientes tem influencia sobre nos, mas nos somos responsáveis por nos mesmos.


Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo e curto. Aprendes que, ou controlas
os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados.

Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, e uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiencia que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te da o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não para, para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás.

Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

Friday, June 11, 2010

palavras...

“Curtia estar numa boa contigo, podia ser a ouvir este som e numa esplanada a ver o mar e a sentir o sol, mas numa praia calminha…

Fazes-me sorrir mas não te vejo, fazes-me sentir bem mas não estou contigo, fazes-me viajar e não te conheço.

Entras-te na minha vida… quer dizer, entras-te na minha imaginação e sabe bem… mas não me sinto confortável, ou à vontade por não te ver...

Agora que te vi, só me sinto desconfortável porque gostava de te ver mais e mais e mais...mas o simples facto de me deixares entrar na tua vida e poder ver-te às vezes faz-me bastante feliz...obrigado...

Sunday, March 14, 2010

state of mind...

I walk alone, everything is so quite...
The sun is shining in the snow and reflect my state of mind...
The mountain make me belive that i could be a better person every day...
Thank you...

by César Oliveira
(Sherpa Cozinheiro)

Wednesday, March 10, 2010

traveling...

Assim se fez uma viagem, dois amigos de mochila às costas, viajando de avião, de barco, de autocarro, de comboio, de eléctrico e a pé, por entre o ar, por entre o mar, por entre montanhas, quedas de água, vilas fantasmas, praias, capitais e até festivais de música, na companhia de tugas, croatas, ingleses, australianos, espanhóis, noruegueses, holandeses, turcos, alemães, irlandeses, sérvios e bósnios num multiculturalismo fascinante e contagiante.

Viagens, hosteis, parques de campismo, dias de pura farra, dias de puro descanso, dias de borracheira, dias de ressaca, por entre sorrisos e lágrimas, por entre saudade e cumplicidade assim se fez valer esta viagem que se tornou inesquecível, foi lindo e tudo isto na companhia de um verdadeiro companheiro, colega, camarada, amigo e irmão.

Nada disto estaria aqui escrito se não me deixasses partilhar estes fascinantes momentos, assim como, se os meus pais não me ajudassem a financiar esta viagem, sem hesitar e sem pensar foram sem qualquer sombra de duvida as melhores férias que alguma vez tive, por tudo isso fica aqui um eterno obrigado ao Ró, ao meu pai e à minha querida mãe e uma eterna saudade de todos aqueles que mesmo não estando aqui, estiveram sempre presente porque os transportei no meu coração.

Esta viagem terminou, mas já mais terminará dentro de mim, pois foram três semanas de sonho… que acabam por agora é certo mas que em breve espero poder brindar-vos com mais um diário cheio de multiculturalismo.

Iniciada em Portugal (Porto), de passagem por Itália (Veneza), passando alguns dias na Croácia (Porec e Zagreb), o destino mais aguardado Bósnia (Sarajevo e Mostar), uma grande farra num festival de música na Sérvia (Belgrado e Guca), o regresso à organização europeia na Eslovénia(Ljubljana e Lake Bohinj), mais uma breve passagem por por Itália (Veneza) e o regresso a Portugal (Porto).

Only a traveller knows the feeling

César Oliveira

“Mais um ano, mais uma viagem e mais dezenas de histórias inimagináveis e loucas para contar. Desta vez com o puto César, boa companhia… J sem destino, sem saber onde ficar nem o que comer. Sempre a curtir para onde o destino nos levar. São as ferias de 2007. Vamos lá puto, toca a curtir.”

Rodolfo 30/07/07 Croácia